Monday, March 29, 2010

Mais uma carta que não será enviada

Cara destinatária,

Ainda não entendi milhares de acontecimentos que têm cercado nossas pessoas.
De um dia pro outro, parecíamos tão próximas. De repente, um ataque de bobagens e comportamentos esquisitos que, sim, me incomodam muito. Mas, na verdade, o que me incomoda ainda mais é perceber que eu tenho perdido tempo suficiente pra fazer uma colcha de retalhos dando atenção pra sua molecagem.
Dadas as situações todas, acho que eu teria mais motivos pra virar a cara à sua pessoa que você pra mim. No entanto, você optou por fazer isso. Ok. Livre arbítrio.
Uma coisa é muito clara pra mim: escolhas foram feitas nem por mim, nem por você. Foram tomadas por uma terceira pessoa. Claro que tais decisões impactam a mim e a você, somos partes interessadas. Será que você não percebe que está decidido?
Eu não sou um risco a você, pois não importam os meus sentimentos e o meu posicionamento. Volto a dizer, a escolha não foi minha.
Você foi a resposta para a pergunta, não eu. Será que a pose toda que você desfila é só fachada? Perceba a situação, nem é tão difícil assim. É questão de lógica pura e simples.
Suponhamos que eu tenha um sorvete de limão e um de tangerina na mão e escolha tomar o sorvete de tangerina. Qual o destino do de limão? a-) Derreter ali; b-) Se jogar contra a minha boca; c-) Atacar o de tangerina com palitadas. Viu? Não foi tão difícil.
Claro que toda esta situação ainda é muito dolorosa, porque eu, basicamente, sou uma trouxa que perde tempo demais desenvolvendo teorias.
No entanto, fosse eu no seu lugar, estaria aproveitando muito mais a decisão, sem dar tanta importância pra mim. Já que decidiu virar a cara pra mim, haja naturalmente e me descarte por completo.
Ou será que o sorvete de limão é tão mais importante do que a boca que o toma?

Sem mais, despeço-me cordialmente.

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Monday, November 23, 2009

Teorias de Uma Manhã de Domingo

Sentadas naquele pseudo-banco alto, balançando as perninhas, avistamos os dois conversando. Um braço em torno do pescoço alheio e ali se esvaía a minha paz de espírito.

Eles não são amigos e, teoricamente, sequer se conheciam. Uma conversa animada, sorrisos e palavras, palavras, palavras, palavras e mais palavras. Que assunto tão longo existiria ali? Ou, ainda, que tantos assuntos existiriam?

Em paralelo, começamos a conversar. Mulher, por si só, já tem uma essência confusa e cheia de caraminholas. Lê entrelinhas onde, talvez, não existam, transforma pingos em letras com uma agilidade de super heroi. Só isso já bastaria para a confusão. Mas ainda tinha um agravante. Já havia beijado os dois proseadores. Em situações completamente distintas, um já era amigo, o outro sequer conhecia. E o papo prosseguia. O paralelo também.

Que estariam falando?

Foi aí que a brilhante (e esquisita) ideia surgiu: ainda bem que mulheres não possuem paus. Assim, na lata. Homem, que já não é não neurótico assim, já enfrenta a batalha diária de ver duas ex-petiscos conversando e imagina se o assunto seria ele. Imaginemos se as mulheres tivessem paus! Ao observar aquela conversa, além de imaginar o que raios estariam conversando, ainda existiria a possibilidade de estarem dizendo que o pau era pequeno. Ou assim... Pior, assado! Já não bastaria a celulite, pelo aqui ou ali, ainda poderiam falar do tamanho do pau. Que horror!

A conclusão: Deus escreve certo por linhas tortas. Respiramos aliviadas por um instante.

De repente, um deles se aproximou e, no meio da tentativa de descrever a teoria formada, ele disse “Tá louca? Estávamos falando de b*cetas!”. Definitivamente mulheres não são tão neuróticas assim e homens são tremendamente previsíveis!

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Wednesday, October 28, 2009

Ato ou Efeito de Dirigir

Dirigir bem é uma arte. Não basta ter carteira de habilitação nem carro para ser um bom condutor. É aquela coisa de dom mesmo ou dedicação a muito treino.
O fato é que, quando você ocupa o banco do passageiro, se transportado por um bom motorista, você é capaz de dormir de tão relaxado que fica. Não há motivos para agarrar-se ao banco ou para preocupar-se por não ter colocado seu terço no pescoço. As coisas fluem, o trânsito louco fica pra trás e você chega ao seu destino tranquilamente.
Claro que uma viagem segura não depende unicamente do condutor do veículo em que se está. Depende das condições do tempo e da via de rodagem, dos outros condutores, do excesso ou não de carros, caminhões, motocicletas, tratores, tudo que possa ser automotor. Sem mencionar, claro, as bicicletas, os carroceiros e os pedestres em geral.
Por ser algo tão especial, não é qualquer um que dirige com maestria e é aí que moram todos os meus cabelos brancos (sim, eu já os tenho embora não apareçam). Não acho que eu seja motorista sensacional, mas acho que guio de maneira bastante satisfatória. Nunca colidi com outro carro por culpa minha, embora tenha sido a motorista participante de 3 acidentes. Respeito (quase) todos os limites de velocidade, dou a preferência e o respeito ao pedestre, sou adepta do “vai um daqui, um dali” nas junções de pistas e sou bastante camarada nas mudanças de faixa.
No entanto, sou extremamente temerosa em andar de carro com outras pessoas. Só confio em quem me transmite real confiança. Posso contar nos dedos os motoristas em quem confio de olhos (bem) fechados. E aqueles em que não confio totalmente ou parcialmente sempre me oferecem caronas. Eu, por preguiça de dirigir e simpatia, as aceito. Erro grave.
Hoje passei por uma aventura que não precisava ter passado. Um amigo, com quem já passei alguns apuros sobre rodas, ofereceu-me uma carona. Eu, claro, aceitei. Embarquei no carro e ele decidiu fazer uma conversão proibida. Eu ainda disse “Cuidado, vem vindo uma mo...” POW! Não tive tempo para terminar a frase. Lá estava o motoqueiro arrancando o para-choque dianteiro com a pedaleira, tentando se equilibrar novamente sobre a magrela. Desta vez, a moto não era a culpada pelo choque.
Mantive a calma, mas não fiquei feliz. Por uma coincidência do destino, o motoqueiro era um colega de longa data. Cumprimentamo-nos, tentamos entender o ocorrido e ainda trocamos alguns sorriso.
A parte triste da situação foi ver que meu amigo, o motorista imprudente, colocou a culpa toda no meu colega, o motoqueiro. Sequer parou pra pensar que a conversão era proibida, que o pior poderia ter acontecido. O que é um para-choque no chão? Nada se compararmos à possibilidade de uma pessoa no chão com uma moto por cima do corpo.
O pior veio depois... Caso contado a um amigo do amigo e ele ainda teve a coragem de dizer “motoqueiro sempre diz que se machucou pra não ter de pagar o conserto do carro”. OI? Era só o que me faltava ele ter de pagar pelo conserto do carro que quase o matou, sem que ele tivesse a menor culpa. Vale observar que o comentário partiu da pessoa que me causa o maior medo do mundo de aceitar uma simples carona daqui até ali.
Estes são exemplos claros de pessoas que não possuem o dom, nunca pensaram em aperfeiçoamento e enxergam apenas o carro como um objeto que os serve. Só que, do jeito como são utilizados, os carros destes ilustres cidadãos podem vir a serem suas armas. Contra eles mesmos ou contra terceiros.

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Monday, August 31, 2009

Na váibe do Robertão

De repente, não mais que de repente, você se dá conta que, ao ver alguém, não sente alegria, tristeza, ódio, náusea, vontade de cobrir de beijos nem de porradas, nada. Uma coisa vazia e ponto. É esquisito se pensar que até algumas semanas atrás você até casaria com aquela pessoa.

O que dá pra tirar de tudo isso? Muitas coisas. Sobretudo, a sensação de vitória por ter dado alguns passos importantíssimos, entre eles “a confissão”. Eu “que tantas vezes reles, tantas vezes vil”* consegui dizer com todas as letras o que sentia, o que esperava, ao invés de ficar calada num canto esperando uma vaca voar e gritar para o mundo que a felicidade existe. Falei olhando no olho, sussurrei ao pé do ouvido, copiei palavras escritas por outrem, escrevi minhas próprias palavras, rascunhei, pintei, recortei e colei, literalmente. Cheguei atrasada por decidir ir vê-lo, acordei no meio da madrugada por causa dele e saí como uma desvairada porque ele chamou. Tomei vodkas, comi temakis e engoli sapos, tudo por causa... dele? Talvez. Valeu a pena ter me entregado a ele? Valeu sim, desde que o “ele” seja interpretado como um sentimento e não como alguém, propriamente dito.

Vivi um amor adolescente com um retardo grande de tempo. Mas eu vivi, dei-me o direito de V I V E R. Senti as pernas bambas, o calor, a ansiedade, a vontade... Ah a vontade... Tudo que é comum a quem está apaixonado. Doeu? Em diversas oportunidades, não só doeu, como chegou a sangrar. Mas quem nunca ralou o joelho na infância. Joelho está para criança assim como coração está para apaixonado. É exatamente aquilo que colocamos na frente pra amparar as quedas. Ao invés de protegê-lo, usamo-no como almofada! É idiota? É, mas se fosse algo racional não seria coisa de gente apaixonada. Fato.

Cada coisa feita valeu a pena. Arrependimento? Nenhum. Porque a oportunidade foi dada a mim e a ele. Não rolou dele aproveitá-la, tudo bem. Eu tentei e ninguém pode me castigar por isso. Nem eu mesma! Os chineses não dizem que existem três coisas sem volta? A flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida. Pois bem, desta vez me agarrei à oportunidade e tentei. Não tive sucesso? Talvez. Não, não estou namorando, noiva, a quatro dias do maior casamento da história. Pelo contrário, estou sozinha, não sei se totalmente feliz, mas estou. Não importa o objeto direto. Apenas estou e isto basta. Olho pra trás e vejo um bilhete colocado num bolso, uma dancinha de rosto colado, uma série de beijos deliciosos, uma crise de ciúme aqui e outra ali. Também vejo umas discussões, uns machucados, umas ofensas que ajudaram a me construir o que sou hoje. Coisas com que aprendi. Aprendi a não agir mal ou a usar a defesa de melhor maneira.

Saldo disso tudo? Positivíssimo.

Pode ser que não necessitasse ter sido uma fase tão longa, que durou mais de um ano. Quase certeza! Mas, ok... Se durou, ok. O leite já foi derramado e não há o que chorar. Agora é esperar que a fase tenha realmente se encerrado. Senão, talvez doa um pouco mais aqui ou ali. O fato é que vazia não dá pra ficar. Não rolou aqui? Rolará ali, ali ou ali. E hei de usar muito do que aprendi agora. Inclusive, prometo tentar não me boicotar tanto da próxima vez. O primeiro alvo era hétero e casado. O outro, gay e solteiro. Quem sabe agora eu acerte direito na escala, nem tanto ao céu, nem tanto à terra.

Já diz Robertão, “se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”.

*Já disse que AMO Fernando Pessoa? Principalmente Álvaro de Campos?

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Friday, April 24, 2009

Que livro nacional você é?

E aí eu fiz aquele teste para saber que livro nacional eu seria... Eis as respostas que me fizeram rir um pouco.

"O vampiro de Curitiba", de Dalton Trevisan

Descolado, objetivo e realista. Cult. Você deve se sentir mais à vontade longe de shoppings, da TV e de qualquer coisa que grite “cultura de massa”. Nada de meias palavras: a elas, você prefere o silêncio. Você não vê o mundo através de lentes cor-de-rosa, muito pelo contrário. Procura ver o mundo como ele é, entendê-lo, senti-lo. Às vezes, bate até aquele sentimento de exclusão, ou de solidão. Mas é o preço que se paga por ser um pouco "marginal". Não se preocupe, pois você atrai a admiração de pessoas como você: modernas no melhor sentido da palavra.
Em "O vampiro de Curitiba" (1965), Nelsinho protagoniza uma variedade de contos, nos quais ele busca satisfazer sua obsessão sexual vagando pelas ruas de Curitiba - paralelamente, esta cidade de contrastes se revela ao leitor. A temática e a forma já denunciam: este não é um livro para qualquer um. Tem que ter cabeça aberta para enfrentar a linguagem nua e crua de Trevisan, que é reverenciado pelo leitor capaz de driblar velhos ranços burgueses.


"Doidas e santas", de Martha Medeiros

Moderninha e solteira, ou radiante de véu e grinalda? Eis a questão da jovem (ou nem tão jovem) mulher profissional, cosmopolita e, apesar de tudo, muito romântica. Eis a sua questão! Confesse: quantas horas semanais você gasta conversando sobre encontros e desencontros sentimentais com as suas amigas? Aliás, conversando não. Analisando, destrinchando... Mas isso não quer dizer que você só questione a existência de príncipe encantado, não. A vida adulta hoje não está fácil para ninguém, como bem mostram as 100 crônicas de "Doidas e Santas" (2008), que retratam os sabores e dissabores da vida sentimental e prática nas grandes cidades.

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Thursday, April 23, 2009

Drama Queen do Blackout

Fazia aaaaaaaaaaaaaanos que eu não tinha uma conversa bizonha no msn. Ontem, no entanto, esta "carência" foi suprida no momento de maior drama, em que a bateria do notebook tinha apenas mais 5 minutos de vida e o bairro inteiro continuava às escuras.

..:: Fê Ruça ::.. diz:
.___(complete com o apelidinho carinho do... Ser amado!?)...
.de tudo que a gente já passou, este é o momento mais doloroso
.saiba que, mesmo que o fim esteja próximo, eu sempre te amei
.e que isso nunca mudará
.onde quer que eu ou você estejamos
.adeus!
.(pq, sim, eu merecia uma despedida dramática)
.(e mereço que vc responda... então eu vou te sacudir um bucadinho)



(Você acabou de chamar a atenção.)


Ser amado (?!) diz:
.kkkkkkkkkkkkkk
.tudo isso por causa de uma bateriazinha



..:: Fê Ruça ::.. diz:
.bateriazinha pq não é a sua
.é pequena mas é minha
.e me satisfaz



Ser amado (?!) diz:
.Amoooooooooooor....
.De tudo o que passou, o que fica na minha memória e no meu coração são os momentos bons
.vou te levar para sempre em meu coração
.amo e amarei eternamente....
.desligue-se, quer dizer, descanse em paz....
.com amor e saudade
.Seu Ser Amado


A parte mais engraçada? Depois de todo este discurso sentimentalóide, foi ouvido um click na rua e... TCHÃRÃ! A energia estava de volta aos lares barrafundenses!


*Ser Amado querido, pensei num outro apelido pra você, mas eu juro que não achei. Algo que não o identicasse logo de cara. Achei que dadas as gotas de drama (hahaha) e cafonice, você merecia um nickname brega à altura!
** Ser Amado, amo você de verdade!!! Mesmo que eu quase te mate, de vez em quando. hahahaha

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Monday, April 06, 2009

Lições da Vida -> Capítulo 32

Cada ano é apenas um capítulo do livro de nossas vidas. Quase duas semanas atrás, encerrei o capítulo 31 e comecei a escrever o trigésimo segundo. Por mais incrível que possa parecer, ele começou com parte do conteúdo mais importante. É como se fosse o capítulo com as respostas das FAQ – Frequent Asked Questions.
As últimas páginas do Capítulo 31 estavam recheadas de perguntas existencialistas e de uma tristeza sem fim, que parecia inexplicável. De repente, a reviravolta no início do capítulo seguinte. A pergunta que eu sempre me fiz foi “por que eu tenho tanto medo de enfrentar um ‘não’?”. Depois de uma noite de mimimi, finalmente cheguei à parte da resposta.
Passei um final de semana toda tristonha por causa de duas pessoas. Ou melhor, por causa das caraminholas que foram acordadas ao ouvir os discursos de duas pessoas. O primeiro disse o quanto me achava incrível, inteligente e o quanto prezava por esta amizade. Disse que tinha certeza de que me veria com filhos, com netos e me “xingou” quando eu disse que não arriscava. O segundo disse o orgulho que sentia ao dizer que me conhecia há 9 anos, o quanto me admirava. Estes elogios todos funcionaram com uma faca de dois gumes. Se, por um lado, meu ego havia sido massageado como nunca, por outro, a cabeça começou a funcionar ininterruptamente tentando entender por quê, sendo tão perfeita, eu continuo tão sozinha, no sentido “crescei e multiplicai-vos” da coisa.
Foram quatros dias de engrenagens a todo vapor até aquele jantar em que mimizei tanto entre uma garfada de batata e outra de shimeji ou shitake. Conversamos bastante, muita coisa ficou mais clara e, pela primeira vez, eu não usei frases como “eu sei” ou “eu também penso/acho”. Voltei pra casa maquinando mais um pouquinho.
De repente, de um pensamento nada a ver, veio a resposta. Talvez o medo da rejeição esteja intimamente ligado ao medo da solidão, por mais antagônico que isso possa parecer. Se eu não tento, não corro o risco de falhar ou ser rejeitada. Se eu não falho, não arranho a minha imagem de Super Heroína (ainda que eu seja só uma analista de sistemas do banco da minha vida que valoriza as ideias*). Consequentemente, não arrisco ser uma decepção pra aqueles que me amam que, assim, não me abandonarão. Ufa! Agora a cadeia parece ser simples de ser entendida, mas não é bem assim. Até achar todos os elos, demorei. Sou loira.
Por isso, estou no processo de enfiar na minha cabeça que as pessoas gostam de super-heróis, sim, mas no cinema, nos gibis ou na TV. Na vida real, todo mundo gosta de gente de carne e osso, que erra, que aprende com seus erros, que insiste nos erros. E até no mundo fantástico todos têm fraquezas: a kryptonita está para o Super Homem assim como o Robin está para o Batman e as tentativas estão pra mim. Simples assim.
Como mudar?
Ainda estou buscando soluções pra esta questão. “É só agir diferente”, diriam os práticos. Quisera eu conseguir agir diferente do dia pra noite. Este final de semana, eu até tentei um pouquinho. Andei até o moço, mas, após encostar a mão no ombro dele e ele encostar a mão no meu e sorrir, abaixei a cabeça e dei meia-volta. Voltei ao ponto de partida emburrada pra cacete. No entanto, eu tenho obrigação de desemburrar porque eu dei o primeiro passo. Hora de ter orgulho disso, não é? Eu fui até lá e falhei. Gente, eu FA-LHEI. E, nem por isso, deixei de ganhar abraço dela, carinho dele, empurrões dele ou xingamentos dela. Nada mudou. O chão não rachou, o céu não ruiu. Tudo começou como antes, exceto eu. Porque eu TENTEI.

* Não consegui escrever isso sem lembrar do piti que "ele" deu quando estava bêbado.

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